sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Ser...






Eu sempre quis ser poesia, porque sempre quis ser leve. Queria brincar pelo mundo, escorregando por entre meios, como quando palavras se juntam, porque quando isso acontece, tudo parece fazer sentido.
Sempre quis fazer sentido, e a poesia, mesmo quando não faz, a gente vê sentido nela, não vê? Um sentido que a torna nossa, mesmo quando ela é de outra pessoa, mesmo quando a gente sabe que ela experimentou outras dores e outros sabores.
Acho que é isso, sempre quis olhar as coisas e senti-las um pouco minhas, mesmo quando sei que não são, mas quando olho para algumas cores, pessoas, lugares, por alguns instantes, eles também são meus.


1 comentários:

Malu disse...

"...Um sentido que a torna nossa, mesmo quando ela é de outra pessoa..." E é exatamente isso que me tocam nos seus textos, Lí!!! :)

Tô adorando sua volta!! Beijo!!