segunda-feira, 14 de junho de 2010



Acreditei que a resposta estava ali, nas mãos que se guiavam pelo invisível, nos objetos antigos que quase ganhavam vida, acreditei que elas viriam como brincadeira em uma tarde fria... Parei e senti, deixei que meu coração perguntasse e abri minha mente para respostas que só podem fazer sentido no campo da imaginação, se quiserem chamar assim meus devaneios... Senti algo mudar assim em segundos. Senti meus olhos se fecharem com tamanha naturalidade que quase não os pude deter, me entreguei ao que temia. Acreditei... Acredito... E ah, não há de doer, há de impulsionar sonhos, há de guiar a vida pro caminho que novamente vai ser perder, mas onde se pode tudo encontrar, tá bem ali ó, tudo que há de ser meu...

5 comentários:

Leticía Gomes disse...

aie, adoro textos com esperança.
acho que quase todos os seus tem um pouco dela.
gostei *-*

http://equilibrioinsanoo.blogspot.com/ disse...

"Senti meus olhos se fecharem com tamanha naturalidade que quase não os pude deter, me entreguei ao que temia. Acreditei... Acredito..." Lindo, Li!!!

Vive bem, e melhor, quem consegue fazer isso, certo? Arriscar, acreditar... Pode até trazer perdas - algumas vezes - mas proporciona - também - importantes ganhos... inigualáveis!

Colorida e bela* disse...

Eita! Beijinhos! ...rs

Jaya Magalhães disse...

Lily,

Primeiro sobre a foto. Os sentidos que cabem. Flutuar ou encerrar-se, não? Dizem que a maneira como interpretamos caracterizam nossa maneira de ser. Eu vejo encerramento. Não consigo ver diferente.

[Ah, chega, se não fico só falando sobre isso].

O caso é que teu texto é um impulsionar. De certa forma, devido à imagem, dei outro tom à tua poesia. E eu acredito.

Beijo, flor.

Michele disse...

Sentir e acreditar é o segredo de todas as coisas, Li!!! Você deu movimento a cada uma de suas palavras! E sabe, quando fechamos os olhos, nos calamos pra ouvir nosso coração e vivemos sem medo, a vida flui com tamanha naturalidade que coloca as coisas todas em seu lugar!


Beijo grande, querida!