sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010


Sem forçar muito a memória doces imagens reaparecem, o riso fácil se dá pela magia que facilmente se eternizou.
Outrora perdida entre bonecas e livros infantis a vida nunca lhe pareceu tão difícil como realmente é aos olhos dos adultos e se dá conta de que não a viu passar com tamanha rapidez, não por viver de menos, mas por viver demais é que deixou o relógio enfeitando paredes: Se deu conta das horas, mas se esqueceu dos anos.
Sequer desejou ver o tempo passar, viveu o presente com todos seus detalhes, e sempre o achou belo o suficiente para aceitar as lágrimas que vez ou outra insistiam em cair.
Eis que o presente se confunde e lhe questiona, pede pra que corra em direção ao amanhã. Esse que tenta lhe dizer quer precisas recriar um "presente" que desapareceu subitamente de seus dias.
E algumas mudanças lhe parecem tão definitivas - embora não sem volta - que se nega a caminhar até elas, mas se olhar de perto, verá quantas oportunidades e crescimento lhe esperam. Talvez só precise entender que nada mude realmente, só é necessário crescer, necessário viver.

“Quando a senhora se transformar numa crisálida - e isso vai acontecer um dia - e depois numa borboleta, eu acho que vai sentir-se um pouco estranha, não vai?” - (Alice no País das Maravilhas)

2 comentários:

Lu disse...

Alguém já disse que "lembrar é viver de novo". Que seja assim, então! Que você viva toda essa magia que, agora, permanece como lembrança. E que fortalecida, embalada por ela, vá ao encontro do futuro de aprendizados que a todos nos espera!!

Beijos querida!

Lu disse...

Oi!!!

Tá lindo o visual do blog!! ;D
Super delicado, tudo a ver com você, penso!

Bjo!